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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

A verdade sobre a declaração das florestas

247 – O debate criado pela não assinatura, por parte do governo brasileiro, da "Declaração de Nova York sobre Florestas", um "texto de cinco páginas" e que vem sendo apresentado como "pacto" ou "acordo" das Nações Unidas contra o desmatamento, mas que "não vem a ser uma coisa nem outra", mostra que a oposição "atira para qualquer lugar na campanha presidencial", escreve Paulo Moreira Leite, em nova coluna em seu blog no 247.
O jornalista traz fatos inéditos e relevantes sobre o episódio, que provocou críticas de Marina Silva contra a presidente Dilma Rousseff. Para a candidata do PSB, a atitude do Brasil em não se comprometer com o "pacto" pelo desmatamento das Nações Unidas foi "lamentável". A presidenciável logo foi seguida pelo adversário do PSDB, Aécio Neves, em suas críticas.
PML minimiza, no entanto, o chamado "acordo" da ONU. Trata-se de "um texto diplomaticamente paralelo: não foi votado nem debatido em nenhuma instância deliberativa da ONU", além de assinado por mais empresas (34) – multinacionais como Cargill e Mc Donald´s – do que países (27). "No total, apenas 1/7 dos países-membros da ONU assinaram o documento", diz. "A lista de quem ficou de fora, que chega a 166 países, inclui Itália, Espanha e Portugal", acrescenta Paulo Moreira Leite.
O colunista descreve ainda como o Brasil foi excluído dos debates que resultaram na elaboração do documento e o fato de o Acre, estado natal de Marina Silva, ter assinado o texto, na condição de um estado "subnacional" brasileiro. "Se fosse uma decisão séria e grave, teria sido um ato de secessão ucraniana — pois os subnacionais peruanos acompanharam a diplomacia do presidente do país", observa. Além disso, consta do texto que o governo brasileiro recebeu a primeira notícia sobre o documento no dia 21 de agosto – por coincidência, um dia depois de o PSB confirmar a chapa Marina Silva-Beto Albuquerque para disputar a eleição presidencial.

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