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terça-feira, 22 de julho de 2014

Uruguai nega asilo a acusada de ser black bloc

247 - O pedido de asilo político feito no consulado do Uruguai pela advogada Eloisa Samy, acusada de ter ligação com black blocs, foi negado na noite desta segunda-feira, segundo a assessoria da deputada estadual Janira Rocha (Psol).
Apontada pela Operação Firewall, da Polícia Civil, como uma black bloc, Eloisa se refugiou no prédio com mais um casal também acusado de vandalismo nas manifestações populares e sindicais ocorridas na capital fluminense. 
Na denúncia encaminhada à Justiça, o promotor Luís Otávio Lopes diz que ela se aproximou dos outros ativistas como advogada, mas que depois teria participado dos atos violentos, "inclusive passando instruções aos ocasionais participantes, tendo sido vista ordenando o início de atos de violência".
O advogado Rogério Borba, integrante do Coletivo dos Advogados do Rio de Janeiro (CDA), que presta assistência jurídica aos ativistas, disse que os orientou permanecerem no local até que haja uma decisão sobre o pedido de habeas corpus apresentado ontem (21) à Justiça do Rio. No entanto, eles teriam fugido após a negativa do asilo. 
Segundo Janira, a consul Myrian Chala explicou que o governo uruguaio tem um tratado com o governo brasileiro, respeita o estado democrático de direito e não vê razão para um asilo político.
Seu colega, o advogado Rodrigo Mondego, reconhece que a solicitação dificilmente seria atendida. "É difícil sair o asilo porque o Uruguai teria de reconhecer que foi quebrada a ordem democrática no Brasil. Entendo a dificuldade. Mas o Rio de Janeiro está sofrendo uma crise institucional no que tange às liberdades democráticas", afirmou Mondego.

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