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terça-feira, 27 de maio de 2014

NIGÉRIA DIZ SABER A LOCALIZAÇÃO DE ALUNAS SEQUESTRADAS, MAS DESCARTA O USO DA FORÇA


Por Tim Cocks



LAGOS - Os militares da Nigéria sabem onde estão as mais de 200 meninas sequestradas pelo grupo Boko Haram, mas descartaram o uso da força para resgatá-las, disse o chefe da Defesa, o marechal da Força Aérea Alex Badeh, nesta segunda-feira, segundo a agência de notícias estatal.
 
As forças da barbárie: Boko Haram
Sete semanas depois de os militantes do Boko Haram raptarem as alunas que faziam provas em uma escola do segundo grau no vilarejo de Chibok, no nordeste nigeriano, pouco se sabe sobre o seu paradeiro ou o que os militares estão fazendo para recuperá-las.
“A boa notícia para os pais das garotas é que sabemos onde elas estão, mas não podemos dizer a vocês”, disse Badeh, de acordo com a agência estatal de notícias. “Mas onde elas estão, podemos chegar lá com força? Não podemos matar nossas garotas em nome do esforço para salvá-las”.
 
As meninas estudantes sequestradas
A maioria das autoridades acha que qualquer operação de resgate seria muito perigosa e provavelmente não valeria o risco de as alunas serem mortas por seus sequestradores – um grupo islâmico que mostrou um alto grau de inclemência na matança de civis.  Desde o sequestro das meninas, de acordo com uma conta da Reuters, pelo menos 470 civis morreram de forma violenta em várias localidades pelas mãos do Boko Haram, que diz lutar para estabelecer um Estado islâmico na religiosamente mesclada Nigéria.
 

Presidente nigeriano Goodluck Jonathan
O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, classificou o grupo como “a Al Qaeda do oeste da África”.
A rede britânica BBC relatou nesta segunda-feira que um acordo estava próximo para resgatar as garotas em troca de prisioneiros do Boko Haram – exigência pública do grupo – mas que este esforço foi cancelado no último minuto.

Senador nigeriano David Mark
Durante o fim de semana, o presidente do Senado e a terceira autoridade mais importante do país, David Mark, descartou um acordo com o Boko Haram, cujo nome significa “a educação ocidental é um pecado” na língua Hausa, do norte do país. 


Fonte: Reuters

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