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quinta-feira, 25 de julho de 2013

JATENE BARRA ARTISTAS FECHANDO O PORTÃO DE ESPAÇO PÚBLICO EM BELÉM


O Segundo ato público dos artistas paraenses que começou às 10h , no Parque da Residência, já reúne cerca de 100 artistas.No momento, eles fazem uma apresentação com roda de carimbo, em frente à Secult.
A Polícia Militar e Rotam acompanham a manifestação, e as portas do Parque da Residência permanecem fechadas, não permitindo a entrada dos artistas no espaço público. Até o momento nenhum representante da Secult se prontificou em dialogar com os manifestantes.
(Blog do Alemão)
 

Em entrevista coletiva, concedida na tarde desta quinta-feira (25), Nilson Chaves, presidente da Fundação Tancredo Neves (Centur), garantiu que o atual secretário estadual de cultura, Paulo Chaves, continua a frente da Secult. Nilson justificou que concedeu a entrevista no lugar de Paulo Chaves por estar mais próximo da categoria.
A entrevista ocorreu em caráter de urgência após uma manhã de protestos organizados por artistas, em Belém, reivindicando dentre várias questões a saída de Paulo Chaves da Secult e a democratização da cultura paraense.
O presidente pediu ainda que os artistas elaborassem um documento com as demandas, e reiterou que cerca de R$ 50 milhões já foram repassados para a área no atual governo. Além disso, anunciou a criação de um Fundo Estadual de Cultura, dentro de 15 dias.
Inconformados com a atual situação da cultura no Pará, um grupo de artistas ocupou, no início do mês, o palco do Teatro Margarida Schiwazzapa, no Centur, durante apresentação da Mostra Terruá Pará de Música, pedindo que os investimentos se estendessem a todos. 
 (DOL com informações de Denilson D'almeida/Diário do Pará)

Um comentário:


  1. Texto de Edyr Augusto Proença

    'Qual será a misteriosa importância que o arquiteto Paulo Chaves tem para os tucanos? Afinal, em dois governos de Almir e agora, dois de Jatene, houve muitas mudanças de secretários, menos na Cultura.
    Qual será a misteriosa importância que faz com que tucanos de alta plumagem queimem suas biografias em sua infeliz defesa? O ex-reitor da Ufpa, Alex de Melo, entre respostas tolas, afirmou constrangedoramente que nem sabia a razão pela qual o arquiteto não falava por si próprio. “Vá perguntar para ele”, disse. O grande artista Nilson Chaves, garantindo que o governo já investiu 50 milhões de reais no setor, entre Terruá, Feira do Livro e Ópera, disse que veio falar porque era mais próximo dos artistas do que o Secretário de Cultura. É constrangedor. Vergonhoso. E gastar 50 milhões nesses eventos tenebrosos é pálida demonstração do absurdo que a cena cultural vive. Nos jornais, surge sua defesa, acusando os artistas, todos os artistas que estão pedindo sua demissão, de cegueira. Cegueira de quem?
    Nilson apressou-se em avisar das reuniões para o Conselho e Fundo Estadual de Cultura, algo para o qual a Secult nunca deu bola, certamente porque sua implementação lhe tirará decisões das mãos. E aproveito para lembrar que a Fundação Tancredo Neves não pode fazê-lo, pois trata-se de exigência de uma Secretaria Executiva. Em poucas horas, tantos avisos. Também disse que vêm novos editais. É muito interessante perceber que os governantes parecem viver em outro mundo. Em Camelot. Outras regras. Se espantam, ficam indignados e magoados quando o povo diz não. E diante da pressão dos artistas, enviam, primeiro, o ex-reitor para a fogueira e o grande cantor, este, se Jatene não se reeleger ou eleger sua filha, ou demais postulantes tucanos, dentro de ano e meio estará, novamente, do outro lado do balcão, passando o mesmo pesadelo de vinte anos.
    O Papa Francisco disse que não trazia ouro nem prata, mas aquilo que lhe é mais importante: Jesus Cristo. Nós, artistas, produtores e realizadores, não queremos esse ouro e prata, que logo sumirão na poeira. Não vamos aceitar migalhas. Temos nojo. Queremos aquilo que para nós é mais importante: política cultural, democratização das verbas, fomento, programação profissional e mais importante, queremos atingir todo o Pará. É mais revoltante ainda que estejamos exigindo sua demissão aqui em Belém e recebendo, pela internet, apoio de alguns municípios enquanto outros, sequer contam com munícipes preocupados com Cultura que lá, nunca chegou. Um Estado do tamanho de um país, riquíssimo em cultura e valores e vivemos na escuridão.
    Sim, queremos a demissão imediata de Paulo Chaves da Cultura. Se é tão importante para os tucanos, que vá para uma Secretaria de Bibelôs ou o que o valha. E vamos continuar. Ano que vem, há eleição. Não temos partido, como Nilson levianamente disse. Não temos ódio ou queremos vingancinhas. Chega! Fora Paulo Chaves!'

    Nani Tavares

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