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segunda-feira, 25 de março de 2013

E POR FALAR EM FELICIANO...


Amina, protesto de peito aberto
Um clérigo muçulmano da Tunísia condenou à morte por lapidação (pedradas) uma jovem de 19 anos que difundiu nas redes sociais uma foto sua fazendo topless com a frase em árabe: “Meu corpo me pertence e não representa a honra de ninguém”. Amina – cujo sobrenome não foi divulgado – é integrante das Femen, organização feminista que se celebrizou pelas táticas provocativas, com mulheres seminuas protestando contra diversas formas de machismo e autoritarismo em vários países.

Adel Almi, o clérigo que emitiu a fatwa – sentença islâmica – disse que a jovem deveria receber entre 80 e 100 chibatadas e depois ser apedrejada até a morte. O pior é que a própria família de Amina concordou com a sentença. “Nossa filha é vítima de manipulação mental, de lavagem cerebral. Devemos lutar contra este flagelo para salvar nossas meninas”, disse a mãe da jovem, sem se importar com o fato de que, para “salvar” a filha, era preciso matá-la. Além dela, o pai, tios e primos da jovem apoiaram a fatwa.

Blaise Pascal
A estupidez religiosa realmente não tem limites. E não venham me falar que isso é coisa de muçulmanos. O “pastor” Marco Feliciano, a bancada evangélica, os neopentecostais, os carismáticos  e a direita religiosa americana estão aí para desmentir essa asneira. 
O Tempora, O Mores! Tomás de Aquino, o maior teólogo do catolicismo, dizia ter medo dos homens de um livro só. O filósofo Blaise Pascal (século XVII), que era jansenista, afirmava que os homens nunca fazem o mal de maneira tão completa quando o fazem por convicção religiosa. Já o doutor Sigmund Freud sabia que nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons.   

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