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domingo, 22 de julho de 2012

ANANINDEUA - NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM DO PARÁ - LIDERA A MATANÇA DE MENORES


VIOLÊNCIA

Município paraense está em terceiro no ranking das mortes de crianças e jovens

Ananindeua é o terceiro lugar do País mais violento para crianças e adolescentes, conforme Mapa da Violência 2012, um dos recordistas em óbitos de habitantes, com idade entre 1 e 19 anos, por acidentes de trânsito, suicídios e, sobretudo, homicídios.  
No ano de 2010, a cada grupo de cem 100 mil jovens, 88,6 morreram assassinados. A taxa de homicídios de crianças e adolescentes do município é seis vezes superior à média nacional (13,8), considerada a quarta maior entre todos os países do mundo.

O Mapa da Violência aponta 149 homicídios de jovens em 2010, quase um assassinato a cada dois dias, só superado pelos municípios baianos de Simões Filho e Lauro de Freitas, onde os índices foram de 134,4 e 94,6, respectivamente. Os dados tem por base o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde.


Ananindeua está também entre as maiores taxas de violência sexual contra crianças e adolescentes do País - 79,6 vítimas a cada cem mil habitantes até 19 anos. É o sétimo maior indicador do País, cinco vezes acima do registrado em todos os municípios brasileiros (16,4). No Estado, só é superado por Benevides, com 130,6 casos a cada cem mil (3ª do País).


As principais vítimas de Ananindeua foram as crianças. Foram atendidas 134 crianças com menos de um ano de idade vítimas de violência sexual; 130 com idade entre 1 e 4 anos; dez, entre 5 e 9 anos; e sete adolescentes de 10 a 19 anos. 
"Esses números permitem inferir que existem municípios que atuam como verdadeiras usinas na produção de violências contra crianças e adolescentes, tamanha a concentração de incidentes que o SINAN registra. 

Deverá corresponder às diversas instituições responsáveis, seja em nível federal, estadual ou municipal, analisar e diagnosticar cada realidade e tomar as medidas necessárias para conter e reverter essa situação epidêmica de violência contra as crianças e adolescentes", comenta o estudo. 



R1



BRASÍLIA
THIAGO VILARINS
Da Sucursal

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