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terça-feira, 22 de maio de 2012

PARÁ DEIXA 1,2TONELADAS DE LIXONA RUA, DIZ PESQUISA



Apenas um quarto dos resíduos coletados diariamente no Estado do Pará tem destinação adequada. Um estudo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) indicou que 72,7% do lixo recolhido no Estado, em 2011, seguiram para os lixões e aterros controlados. Isso representa 3,58 toneladas. 

Há um agravante. Ainda no ano passado, outras 1,2 tonelada de resíduos não foram sequer coletadas no Estado. Um aumento de 15,5% em relação a quantidade de resíduos não coletados em 2010. No geral, a população paraense produziu, em 2011, 6,13 toneladas por dia, sendo que somente 4,92 toneladas foram coletados.
No ano anterior foram 5,62 resíduos gerados e 4,57 recolhidos. A média de lixo coletado por habitante aumentou de 0,88 quilos por dia, em 2010, para 0,93 no ano seguinte. Dos resíduos sólidos urbanos (RSU) recolhidos no Pará, 27,3% tiveram destino os aterros sanitários, 36,2% os aterros controlados e outros 36,5% os lixões. 

Em 2010, esses índices eram 26,9%, 36,2% e 36,9%, respectivamente. 
Belém,capital do Pará e da Amazônia

Belém aparece no estudo como a cidade paraense com a maior quantidade de resíduos urbanos coletados, com 1,78 tonelada por dia, o que corresponde a proporção de 1,29 quilo por habitante/dia. 
Ananindeua - Pará
Ananindeua surge em segundo, com 454 quilos por dia (0,95kg por habitante); 
Castanhal - Pará
seguida por Castanhal, com 210 quilos coletados (1,35kg por habitante); 
Santarém - Pará
Santarém, com 145 quilos (0,67 kg per capita); 
Altamira - Pará

Altamira, com 110,3 quilos (1,28kg);
Marabá - Pará
e Marabá, com 100 quilos (0,52kg).

Em todo o Brasil, a quantidade de resíduos sólidos gerados em 2011 totalizou 61,9 milhões de toneladas, 1,8% a mais do que no ano anterior. Do total coletado, 42% do lixo acabam em local inadequado.
De acordo com o diretor executivo da Abrelpe, Carlos Silva Filho, o crescimento de resíduos sólidos no período de 2010 para 2011 foi duas vezes maior do que o crescimento da população, que cresceu 0,9% no período. 

'Se continuarmos nessa curva ascendente de crescimento ano após ano e não conseguirmos, de alguma forma, adotar ações adequadas para conter essa geração, certamente, em médio prazo, nossos sistemas de gestão de resíduos entrarão em colapso.'
O estudo mostra também que, em 2011, foram coletadas 55,5 milhões de toneladas de resíduos sólidos no País, o que resulta em uma cobertura de 90%. 'Cerca de 10% de tudo o que é gerado acaba em terrenos baldios, córregos, lagos e praças. 
 
Nós vemos que esse problema é recorrente em praticamente todas as cidades do país', disse Silva Filho. Da quantidade coletada, o Sudeste responde por 53% e o Nordeste por 22%. 'Nessas duas regiões estão concentrados 75% de todo o lixo do território nacional'. 
Lixão do Aurá - Ananindeua,Pará

 Pela pesquisa, 42% dos resíduos sólidos foram destinados em locais inadequados como lixões e aterros controlados. Filho ressaltou que a Abrelpe considera a segunda opção inadequada porque, do ponto de vista ambiental, têm o mesmo impacto negativo que os lixões.

militanciaviva


Fonte: O Liberal

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