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terça-feira, 15 de maio de 2012

Manobra na Câmara tenta inviabilizar provável candidatura de Edmilson Rodrigues

Na Câmara Municipal de Belém uma escusa manobra estaria em curso para tentar inviabilizar a possível candidatura do hoje deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) à Prefeitura de Belém. Fontes confiáveis dão conta de que alguns vereadores estão se articulando para rejeitar as contas dos exercícios em que Edmilson esteve prefeito da capital paraense, entre os anos de 1997 e 2004, apesar do parecer técnico favorável do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) em todos os anos da gestão de Edmilson. O psolista denunciou essa ameaça em contundente pronunciamento na tribuna da Assembléia Legislativa do Pará, nesta terça-feira, 15.

Edmilson lembrou que a suspeita articulação contra ele, na Câmara de Belém, se deve ao fato do psolista ser o mais lembrado por amplos segmentos da população da capital como uma forte opção para a disputa à Prefeitura de Belém. Esse fato é apontado em pesquisas que o colocam como o pré-candidato com maior intenção de voto, em percentuais que variam de 38% até quase 50% na preferência do eleitorado. E o deputado também é unanimidade dentro do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que confirmará a candidatura majoritária da legenda no próximo dia 26.

“Custo a crer que alguma força política concretize tamanha violência. A aprovação das contas pelo TCM constitui parecer prévio à Câmara Municipal, que pode rejeitá-lo, desde que de forma fundamentada e séria, por 2/3 de seus membros. Não existe registro na história de Belém de que tal rejeição tenha ocorrido, sobretudo quando o parecer técnico recomenda a aprovação”, disse Edmilson. Ele apresentou cópia da certidão do TCM a todas as bancadas da Alepa.

“A disputa eleitoral deve ser um campo democrático para o debate de idéias, projetos, biografias e realizações. Não pode se transformar num espaço de subversão às regras a serviço de interesses inconfessáveis. Creio que a maioria dos vereadores não compactuará com essa manobra, maculando a sua trajetória como protagonista de um golpe eleitoral. Alerto a sociedade para que fiscalize os atos do Legislativo Municipal”, conclamou.


Edmilson pede que CPMI investigue contratos da Delta no Pará

O deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) apresentou moção, na Assembléia Legislativa do Pará, para que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional, que apura a teia de corrupção do bicheiro Carlos Cachoeira em várias esferas do poder público e da iniciativa privada, investigue também os contratos suspeitos da empresa do contraventor, Delta Construções S.A, com o governo do Pará. A moção foi protocolada junto à mesa diretora da Alepa, durante a sessão ordinária desta terça-feira, 15.

A Delta é acusada de possuir extensa rede de corrupção e tráfico de influência em vários estados da Federação, com os quais assinou contratos milionários suspeitos de superfaturamento. “No Pará, a Delta registrou, nos últimos anos, um notável crescimento na participação de obras e serviços prestados a diversos níveis de governo, como a locação de veículos para a Polícia Militar do Estado, ainda durante o governo passado. À época, o contrato sofreu pesadas críticas de partidos de oposição que suspeitavam de superfaturamento. Entretanto, já na atual gestão, segundo denúncias publicadas no blogue da jornalista Ana Célia Pinheiro (A Perereca da Vizinha), foi firmado novo contrato para o mesmo objeto, porém com valores superiores aos praticados anteriormente”, destacou Edmilson.

Segundo o blogue, o contrato assinado anteriormente, era de R$ 20 milhões para dois anos, ou seja, R$ 10 milhões por ano. Já o novo contrato da Delta com a PM tinha um valor inicial de R$ 14 milhões para apenas um ano. Mas um aditivo de preço de R$ 3,5 milhões, elevou o contrato para R$ 17,6 milhões. Quer dizer: o novo contrato poderá ficar 70% mais caro que o anterior. Outro problema é o valor do aluguel desses veículos, o que, na ponta do lápis, deve sair mais caro do que a compra. Além disso, o governo do Estado continuou a pagar o contrato anterior, ao mesmo tempo em que também pagava o novo contrato, o que aconteceu, pelo menos, até março deste ano.

O caso está sendo investigado pelo Ministério Público Militar, que abriu procedimento para investigar os muitos indícios de ilegalidades na transação. “Não podemos admitir que os cofres públicos sejam lesados, aqui no Pará ou em qualquer lugar”, criticou Edmilson. A moção será levada ao conhecimento da bancada do PSOL na Câmara Federal, ao senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), à Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará (OAB-PA), ao Ministério Público do Estado do Pará (MPE) e à Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH).

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Jornalista Diplomada Enize Vidigal

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